Em um cenário corporativo cada vez mais competitivo e dinâmico, a busca por produtividade e inovação tem levado empresas a revisitarem suas estratégias de gestão de pessoas. O bem-estar emocional e a felicidade dos colaboradores têm se tornado elementos centrais para organizações que desejam prosperar de forma sustentável.
A felicidade corporativa é um modelo de gestão que coloca o bem-estar emocional dos colaboradores no centro da estratégia organizacional. Em vez de ser tratada como um benefício isolado, a felicidade no trabalho passa a ser um fator-chave para a performance, inovação e sustentabilidade do negócio. Com isso, passa a ser parte da cultura da empresa, de forma natural e orgânica.
Na WTW tudo começou no período da pandemia quando a empresa criou serviços de apoio emocional e bem-estar com ferramentas de apoio jurídico, financeiro, emocional e o aplicativo para atendimento psicológico.
A felicidade no trabalho é uma responsabilidade compartilhada entre empresa e colaborador. A felicidade no trabalho não se limita a bons benefícios, bonificações ou eventos pontuais. Trata-se de um estado de contentamento e realização que vem quando o colaborador se sente valorizado, encontra um ambiente psicologicamente seguro e está conectado a um propósito. Se a pessoa não está bem emocionalmente, por motivos pessoais, nada que a empresa faça a deixará feliz.
Por isso, para que a felicidade no trabalho aconteça, é preciso que todos façam sua parte: a empresa ofereça um ambiente de trabalho saudável e o colaborador pratique o autocuidado. É esse conceito que está por trás do projeto jornada da felicidade, uma metodologia desenvolvida pela WTW para criar culturas organizacionais mais humanas e resilientes.
Como funciona a jornada da felicidade da WTW
A WTW implementou a felicidade como pilar estratégico.
As ações incluem apoio emocional, diagnóstico de saúde emocional, treinamentos mensais sobre bem-estar e a rede de embaixadores da felicidade que tem mais de 60 guardiões da felicidade e funciona como multiplicadores internos.
Na WTW, o programa já capacitou mais de 150 líderes com 96% de satisfação e atingiu 50% de adesão dos colaboradores. Os primeiros resultados mostraram redução de 20% nos afastamentos por saúde mental e diminuição do turnover.
Além disso, novas iniciativas como a Jornada Individual da Felicidade e o Check-out da Felicidade mantêm a evolução do programa com foco em desenvolvimento pessoal e avaliação contínua.
Felicidade corporativa e a prevenção do burnout
Não se trata apenas de promover satisfação no ambiente de trabalho. Programas estruturados de felicidade corporativa também atuam como barreira contra um dos maiores desafios atuais das empresas: o burnout, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma síndrome ocupacional e que impacta diretamente a produtividade, o engajamento e a retenção de talentos.
É aqui que a psicologia positiva e o modelo PERMA-V (Pensamentos Positivos, Engajamento, Relacionamentos, Propósito, Realizações e Vitalidade) oferecem caminhos práticos.
Cada pilar atua como antídoto contra os fatores que levam ao esgotamento profissional, fortalecendo a resiliência emocional, criando conexões significativas, estimulando o propósito e a vitalidade.
Ao integrar esses princípios em iniciativas de bem-estar, como acontece com a Jornada da Felicidade da WTW, as empresas não apenas aumentam o engajamento, mas também reduzem o risco de afastamentos, preservam a saúde emocional de suas equipes e constroem uma cultura organizacional mais sustentável e humana.
Como implantar felicidade corporativa nas empresas
Oferecer um ambiente de trabalho saudável não é mais um diferencial, é uma necessidade estratégica. Empresas que valorizam o bem-estar constroem culturas mais fortes, são mais produtivas, atraem e retêm talentos e estão mais preparadas para os desafios do futuro do trabalho.
Em um mundo corporativo cada vez mais orientado pelo propósito e pela busca de bem-estar, investir em felicidade corporativa deixou de ser uma escolha para se tornar uma necessidade estratégica.
Empresas que estruturam programas sólidos, baseados em dados e na ciência do bem-estar, não apenas atraem e retêm talentos, mas também impulsionam a produtividade, fortalecem sua cultura organizacional e se preparam para os desafios do futuro do trabalho.
