A pesquisa “Diagnóstico do bem-estar” 2024 da WTW, com a participação de mais 3.6 mil empresas, abrangendo 18 milhões de empregados ao redor do mundo, mapeou tendências, identificou desafios e trouxe insights valiosos sobre as estratégias de bem-estar nas organizações.
Os resultados destacaram cinco pilares principais, mostrando como uma visão focada no bem-estar dos empregados está moldando o futuro das empresas.
Foco no bem-estar dos empregados
No cenário pós-pandêmico, o bem-estar dos empregados se tornou uma prioridade estratégica para muitas organizações. Para 64% das empresas, a crise de saúde mental é um dos principais fatores que impulsionam suas estratégias de bem-estar. Assim, a integração de iniciativas de prevenção e cuidado com essa questão, alinhada aos programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) tem se tornado uma prática cada vez mais comum. Dados indicam que 55% das organizações já incorporaram DEI em suas políticas de bem-estar, reforçando o sentimento de pertencimento entre seus colaboradores
Importante ressaltar que empresas que investem nesses programas têm 54% mais chances de atrair e reter talentos de forma eficaz.
Bem-estar com estratégia do negócio
Investir em programas de bem-estar eficazes não só traz benefícios para os colaboradores, mas também gera resultados para o negócio melhorando a produtividade e de capital humano significativos impulsionando a atração e retenção de pessoas. A pesquisa revela que empresas consideradas altamente eficazes em suas abordagens de bem-estar têm até duas vezes mais chances de registrar um desempenho superior em comparação com aquelas que têm baixa eficácia nessas práticas.
Empresas que possuem programas de bem-estar eficazes relatam melhores resultados financeiros e de capital humano. De acordo com a pesquisa, empresas altamente eficazes em suas abordagens de bem-estar têm até duas vezes mais chances de reportar um desempenho superior em comparação com organizações com baixa eficácia.
Por isso, a pesquisa revelou um crescimento projetado de 33% nos próximos três anos, em comparação com os níveis atuais, no uso do bem-estar como propósito estratégico. Esse movimento reflete como as empresas estão integrando o bem-estar à sua cultura e valores organizacionais, destacando-se no mercado e se diferenciando de concorrentes na disputa por talentos.
Desafios em relação ao bem-estar
Apesar dos avanços notáveis, os desafios persistem: a pesquisa aponta que 58% dos empregados enfrentam dificuldades significativas em pelo menos duas áreas de bem-estar. Importante ressaltar que em relação ao bem-estar financeiro apenas 15% das empresas se consideram eficazes em oferecer suporte nessa área, isso mostra que o tema permanece fora do foco principal da maioria dos empregadores.
Melhorar a experiência do empregado
Para enfrentar muitos desses desafios, as empresas estão indo além da revisão tradicional do pacote de benefícios. O foco agora é aprimorar a experiência do empregado, integrando o bem-estar à estratégia de capital humano para aumentar a competitividade na atração e retenção de talentos.
A tecnologia tem se mostrado uma grande aliada nesse processo: também surge como uma aliada dessas mudanças: 36% das empresas estão investindo em soluções digitais e tecnológicas para melhorar a experiência do empregado e integrar de maneira mais eficaz os programas de bem-estar com a estratégia geral da organização.
Próximos passos
A pesquisa Diagnóstico do bem-estar 2024 evidencia que o foco no bem-estar dos empregados não é apenas uma tendência passageira, mas uma necessidade estratégica para o sucesso das organizações.
Acompanhe conosco os próximos artigos de análise da pesquisa e conheça mais insights para aprimorar a sua estratégia de bem-estar. E, caso precise de apoio, converse conosco para entender como a WTW pode apoiar na elaboração de um plano de benefícios e experiência do empregado.