Transição energética: o futuro do setor no mundo e a urgência por novos modelos de gestão de risco
Setembro 10, 2025
Descubra como os seguros de engenharia apoiam projetos mais seguros, eficientes e sustentáveis.
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Nos últimos anos, o setor de energia vem passando por uma transformação sem precedentes. A pressão global por uma matriz energética mais limpa, as inovações tecnológicas, os novos modelos regulatórios e a demanda crescente por sustentabilidade aceleraram a chamada transição energética. O processo, no entanto, vem acompanhado por novos riscos operacionais, ambientais e financeiros, que exigem atenção especial de todos os envolvidos na cadeia de valor.
Em um cenário de grandes obras e investimentos de longo prazo, o setor de energia convive com riscos técnicos e operacionais que exigem atenção redobrada.
É nesse contexto que o seguro de engenharia se consolida como uma ferramenta essencial para viabilizar projetos, garantir o ciclo de vida projeto, oferecendo, por exemplo, segurança jurídica e protegendo o capital investido.
Embora tradicionalmente associado à construção civil, o seguro de engenharia ganha protagonismo à medida que o Brasil amplia sua matriz energética com fontes renováveis e obras complexas de geração e transmissão. A demanda por proteção especializada cresce, tanto por exigência de financiadores quanto pela necessidade de mitigar prejuízos em caso de sinistros.
A nova geografia dos riscos no setor de energia
A geolocalização dos empreendimentos energéticos mudou. Parques eólicos em regiões remotas, usinas solares em áreas de alta incidência solar e complexos híbridos estão sujeitos a condições climáticas extremas, desafios logísticos e conexões complexas com o sistema de distribuição.
Além disso, há riscos específicos relacionados a falhas na instalação de equipamentos de alta complexidade, acidentes com trabalhadores em campo e atrasos na entrega de obras. Para investidores, operadoras e contratantes, esses riscos representam impactos diretos no cronograma, orçamento e viabilidade de longo prazo.
Como o seguro de engenharia apoia o setor
O seguro de risco de engenharia assume papel central porque garante cobertura para acidentes de causa súbita e imprevista que podem ocorrer durante a fase de construção e montagem de projetos, protegendo os ativos físicos e receitas financeiras.
Entre os principais benefícios desse tipo de seguro no setor de energia está a proteção do investimento, por meio de coberturas contra danos materiais, incêndios, desmoronamentos e falhas técnicas que podem comprometer a entrega da obra.
O seguro também contribui para a mitigação de riscos operacionais, oferecendo suporte financeiro em caso de eventos inesperados, o que ajuda a evitar a paralisação de projetos. Além disso, serve como apoio à gestão contratual, já que muitos financiadores e contratos do tipo EPC exigem apólices como condição obrigatória.
Por fim, proporciona segurança jurídica e reputacional, ao garantir conformidade com normas regulatórias e preservar a imagem institucional das empresas envolvidas. Demonstrar que a empresa adota práticas de gestão de riscos, cumpre normas regulatórias e está preparada para lidar com imprevistos reforça a credibilidade no mercado e a confiança de investidores.
Além da fase de construção, há soluções para continuidade operacional, como seguros de propriedade e responsabilidade civil, interrupção de negócios, riscos ambientais e cibernéticos, cada vez mais importantes em um setor que se compromete com metas de ESG.
A importância de uma consultoria especializada
Frente à complexidade da transição energética, o suporte de uma consultoria especializada é fundamental. Ter uma abordagem consultiva que integra análise de riscos, modelagem técnica e estruturação de seguros sob medida para equipamentos novos ou protótipos, considerando o tipo de tecnologia, região, cronograma e perfil da operação, contribui para a viabilização estruturada de novos projetos.