Em um setor cuja missão essencial é o cuidado com a vida, pensar na sustentabilidade da operação é uma necessidade. Hospitais, clínicas e laboratórios lidam diariamente com insumos que, quando mal gerenciados, causam impactos ambientais significativos. Por isso, compreender e mitigar os riscos ambientais nos serviços de saúde é parte do compromisso com a responsabilidade institucional e com a continuidade das operações.
Desinfetantes potentes, gases medicinais, produtos químicos diversos. Todos esses elementos são parte da rotina em estabelecimentos de saúde. E, junto com eles, emergem os riscos que muitas vezes passam despercebidos até que um incidente os coloque em evidência: vazamentos, contaminação do solo e da água, acidentes durante o transporte de resíduos perigosos, entre tantas outras ameaças.
Há, na rotina operacional dos serviços de saúde, aspectos que concentram riscos ambientais relevantes e que, muitas vezes, são negligenciados. Situações como o armazenamento inadequado de combustíveis para geradores, falhas no descarte de resíduos infectantes ou o transporte inseguro de substâncias perigosas não apenas comprometem a segurança do meio ambiente, mas também podem desencadear sérias consequências legais e financeiras para as instituições envolvidas.
É preciso lembrar, também, que a responsabilidade sobre o resíduo não se encerra com o seu descarte. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), o gerador responde por ele até sua destinação final adequada. Assim, mesmo em casos em que há a terceirização do serviço, a corresponsabilidade permanece; o que exige atenção redobrada na seleção de parceiros e na definição de protocolos internos.
Aos poucos, esse panorama vem se transformando. Um marco relevante foi a criação da Política Integrada de Governança e Responsabilidade Socioambiental da ANS, instituída pela Resolução Administrativa nº 82/2023. Embora ainda recente, a política já começou a orientar práticas mais estruturadas no setor regulado, estabelecendo diretrizes para a incorporação de critérios ESG pelas operadoras e reforçando a expectativa por uma atuação mais alinhada à responsabilidade socioambiental.
Investimentos em infraestrutura adequada, rastreabilidade de resíduos, treinamento de equipes e adoção de instrumentos como o seguro ambiental são parte desse novo estágio.
Mais do que um mecanismo de proteção financeira, o seguro ambiental deve ser compreendido como parte de uma abordagem estratégica para a gestão de riscos. Ele oferece respaldo para eventos inesperados, como vazamentos acidentais ou falhas no armazenamento, mas também atua em sinergia com políticas de governança ambiental, ampliando a resiliência da operação.
Entre as coberturas mais relevantes para o setor de saúde, temos:
Combinando conhecimento técnico e visão de mercado, a WTW atua como parceira de instituições de saúde na estruturação de soluções personalizadas para riscos ambientais. Nosso compromisso é apoiar a tomada de decisão com embasamento, clareza e segurança.