Empresas elevam a gestão de seguros a um papel estratégico, com profissionais focados em riscos, prevenção e continuidade dos negócios.
Risk and Analytics
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A revolução estratégica na gestão de seguros começou de forma discreta. Em algumas empresas, veio como uma função complementar no time de finanças. Em outras, surgiu da dor: um sinistro mal gerido, um contrato mal estruturado ou uma cobertura que ficou aquém da necessidade. O fato é que, hoje, cresce o número de organizações que estão dando à gestão de seguros o lugar que ela merece: estratégico, central e transversal.
Mais do que uma área operacional, a gestão de seguros passou a ser vista como parte fundamental da governança de riscos nas empresas. E com isso, surgem novos protagonistas: profissionais dedicados exclusivamente à gestão de seguros, mesmo que não tenham formação técnica na área.
A urgência do risco e a necessidade de velocidade
A palavra risco nunca esteve tão presente. Os gestores precisam estar sempre atentos porque o momento atual é mudança a todo instante. O cenário pode ser alterado de uma hora para outra e esses profissionais precisam estar preparados para agir com rapidez e clareza.
E é essa velocidade de transformação que, muitas vezes, dificulta o trabalho desses profissionais para acompanhar a velocidade das transformações que impactam diretamente os negócios.
Quando o crescimento está em pauta, surgem questões como inadimplência, variação de tarifas, flutuações climáticas, cadeia de suprimentos e pressões regulatórias. É nesse contexto que a gestão de riscos e a contratação inteligente de seguros se tornam ferramentas essenciais para a continuidade operacional.
A gestão de seguros na prática
Em algumas organizações, a gestão de seguros surgiu como uma atribuição natural dentro da área de tesouraria, já que o seguro é visto como uma ferramenta que contribui para a saúde financeira e a estabilidade do negócio. Nesses casos, o profissional responsável (mesmo sem conhecimento técnico em seguros) assumiu o papel por compreender a importância do tema na manutenção das operações.
Em outras empresas, a área de seguros está alocada dentro do departamento jurídico, pela natureza contratual das apólices. O entendimento é que, por se tratar de um acordo entre partes, a supervisão jurídica contribui para garantir que todos os termos sejam corretamente aplicados e cumpridos.
Independentemente da área de origem, a pessoa responsável pela gestão de riscos atua no mapeamento dos riscos reais do negócio, revisão periódica das apólices e identificação de eventuais lacunas de cobertura. A missão é clara: mitigar riscos e assegurar a continuidade das operações.
Em empresas com atuação global, a gestão de seguros ganha relevância estratégica.
Profissionais com experiência internacional costumam destacar a importância de compreender os riscos específicos do setor e do negócio, utilizando o seguro como uma ferramenta integrada à estratégia de proteção e crescimento sustentável.
O profissional responsável pela gestão de riscos de uma empresa faz o mapeamento dos riscos reais, revisa apólices com regularidade e entende os gaps de cobertura.
O perfil do novo gestor de seguros
Esse novo perfil profissional é intermediário entre a empresa e o mercado segurador: faz o diálogo com corretores e seguradoras, participa ativamente das contratações e renovações, analisa propostas e colabora para que o seguro esteja sempre alinhado às operações e ao planejamento estratégico.
Os ganhos reais para as empresas
Essa abordagem tem trazido ganhos significativos para as empresas. Algumas das vantagens são:
Redução de custos e sinistralidade, ao contratar apólices mais bem estruturadas
Agilidade nas renovações e tratativas de sinistros, por ter um ponto focal interno
Aumento da maturidade em gestão de riscos, com integração à estratégia empresarial
Maior segurança jurídica e financeira, especialmente em contratos com terceiros
Além disso, a presença de um profissional de gestão de seguros dentro da empresa ajuda a consolidar uma cultura de prevenção. Essa é uma transformação silenciosa, mas com impactos profundos: muda a forma como a empresa se relaciona com o risco, passa de reativa para proativa.
Parceria estratégica
Estamos diante de uma nova fase no mercado corporativo, em que o seguro deixa de ser uma obrigação contratual e passa a ser instrumento de inteligência, governança e proteção de valor.
Por isso, é importante que os gestores contem com apoio para revisar contratos existentes ou criar um plano de proteção mais robusto. É um trabalho que deve ser conjunto porque os profissionais que estão dentro da empresa conhecem a estrutura do negócio e podem detalhar quais as necessidades.
O apoio nessa jornada deve ser a oferta de um modelo de gestão totalmente alinhado às necessidades de cada organização seja para estruturar ou renovar a apólice.
A WTW está preparada para apoiar as empresas nessa nova jornada. Com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais especializados no mercado de seguros, a empresa oferece inteligência de dados, experiência global e soluções customizadas para cada porte e segmento de empresa.
A gestão estratégica de seguros acontece com profissionais que entendem que proteger é, antes de tudo, planejar.