Bem-vindo à nossa atualização de outubro do Energy Market Review 2021. Tudo parece estar em constante mudança na nova era em que vivemos. Embora muitas das principais economias começam a se recuperar da difícil experiência dos confinamentos relacionados à COVID-19, novos desafios ocupam a cena principal. Um deles, sem dúvida, será a necessidade de as empresas de combustíveis fósseis continuarem a acessar capital nos próximos anos, à medida que a transição energética começa a ganhar velocidade e os temas de Governança Ambiental e Social (ESG) ocupam o topo das agendas dos gerentes de gestão de riscos, intermediários e seguradoras.
Na Willis Towers Watson, acreditamos firmemente que um modelo de acreditação é uma forma adequada e justa de avançar para que as empresas de recursos naturais continuem a acessar níveis ótimos de capacidade de seguro no futuro. Por esse motivo, lançamos recentemente o Climate Transition Pathways (CTP), uma estrutura de acreditação dentro da qual estamos construindo um padrão de seguros para atender à necessidade de ter uma maneira consistente de identificar e apoiar as organizações comprometidas com a transição de baixas emissões de carbono. Com o CTP, os seguros podem contribuir para a transição climática e serem reconhecidos como uma força positiva. É por isso que, nessa atualização, incluímos um artigo sobre CTP, escrito por dois dos especialistas da Willis Towers Watson: Liz Lister, Diretora Global de Inovação e Sustentabilidade em Recursos Naturais, e Tony Rooke, Diretor de Risco de Transição Climática.
Enquanto isso, as condições nos mercados globais de seguros de petróleo e gás não são tão assustadoras na perspectiva do comprador como eram há 12 meses. Ainda é correto afirmar que o mercado segue endurecido, embora agora a taxa real de endurecimento esteja se reduzindo em três dos nossos principais mercados. No passado, os melhores registros de perdas nos mercados de Upstream e Downstream podem muito bem ter significado que o aumento de receitas de prêmios e a participação de mercado superaria qualquer determinação em manter o ritmo do endurecimento. Em suma, por mais que gostaríamos de anunciar o início de um enfraquecimento real do mercado, o impacto das grandes catástrofes naturais de 2021 na carteira geral de propriedades e responsabilidade civil e o grau de escrutínio da gestão nas carteiras de seguradoras individuais significa que, por enquanto, os aumentos das taxas continuam a ser a norma geral.
No entanto, a longo prazo, está claro que os gerentes de riscos da indústria de combustíveis fósseis terão que se concentrar mais em seus perfis de ESG do que no preço real de seus produtos. De fato, como observamos recentemente em nosso artigo "O risco climático e a transição energética: um chamado à ação dos gerentes de riscos de recursos naturais?" (disponível somente em inglês), os compradores terão que chegar a um acordo com o mercado de seguros, pois 2022 está se aproximando de um foco renovado sobre tais questões. No momento, as seguradoras estão assumindo uma variedade de posições sobre ESG e, por isso, há pouca consistência no mercado a respeito do tema. Portanto, daqui para frente, caberá a nós, como intermediários, orientar nossos clientes no que se tornará um ambiente de mercado cada vez mais difícil.
Esperamos que a leitura de nosso relatório lhe seja útil. Entre em contato conosco para saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados à gestão e transferência de riscos da indústria de Recursos Naturais.
