A evolução tecnológica e o aumento consequente das ameaças cibernéticas têm ditado a essência da forma como as empresas abordam a segurança digital. O relatório da WTW “Cyber in Focus 2024” (disponível em inglês), oferece uma análise detalhada das percepções e ações de líderes globais sobre a gestão desses mesmos riscos. Hoje abordaremos as principais descobertas do estudo e discutiremos sobre como essas informações impactam as estratégias de gerenciamento de riscos corporativos e reputacionais.
O relatório aponta o aumento expressivo no envolvimento da alta liderança na gestão de riscos e ameaças cibernéticas: em 2023, 66% dos entrevistados relataram que a supervisão dessas estratégias está agora sob responsabilidade do conselho ou da alta administração, demonstrando um salto considerável em relação aos 47% do ano anterior. Esse dado reflete a priorização da cibersegurança a um nível mais estratégico nas organizações. Além disso, 42% dos entrevistados afirmaram que atualizações sobre segurança digital são fornecidas trimestralmente ao conselho.
À medida que os ataques cibernéticos se tornam mais sofisticados, as organizações têm direcionado cada vez mais recursos para proteger os seus ativos digitais. Quase dois terços das organizações pretendem aumentar seus orçamentos em cibersegurança nos próximos 12 meses, representando um aumento de 8% em relação ao ano anterior — refletindo o senso de urgência em adequar e alocar os recursos às complexidades emergentes das atuais (e novas) ameaças digitais.
Ainda que o cenário de contratação tenha mostrado alguma melhora, 42% das empresas ainda relatam desafios para recrutar profissionais qualificados em cibersegurança, uma dificuldade que é ainda mais presente em organizações menores, com receita abaixo de US$50 milhões. Isso indica a importância de desenvolver estratégias robustas para atrair, reter e capacitar profissionais críticos nesse campo.
Em resposta às recorrentes ameaças, 56% dos entrevistados afirmam que estão bem ou muito bem preparados para lidar com incidentes cibernéticos, onde mais de 80% das grandes corporações realizam simulações recorrentes de ataques. Contudo, empresas menores ainda são um ponto de alerta, onde apenas 45% dessas organizações realizam exercícios de preparação e resposta.
O seguro cibernético tem ganhado relevância nas estratégias de mitigação de riscos corporativos. O relatório mostra que 45% das empresas já possuem apólices de seguro cibernético e 32% estão considerando adquiri-las nos próximos dois anos. Além de mitigar perdas financeiras, esse tipo de seguro oferece acesso a recursos especializados, essenciais para a recuperação em caso de incidentes.
A WTW oferece soluções abrangentes que vão além do seguro, ajudando as empresas a desenvolverem estratégias de cibersegurança personalizadas, alinhadas às suas necessidades e ao seu setor. Converse conosco para saber como podemos apoiar sua organização.