Como a indústria de alimentos e bebidas está gerenciando seus riscos e desafios globais
O mundo está saindo da pandemia e entrando num período de crescimento e recuperação, mas ofuscado pela instabilidade geopolítica.
Para encontrar respostas a essas perguntas, pesquisamos os principais tomadores de decisões de empresas em todo o mundo, desde a produção e processamento de alimentos até bebidas alcóolicas e refrigerantes.
Nossa pesquisa foi realizada por nosso parceiro de estudo, Coleman Parkes, entre janeiro e fevereiro de 2022, usando a metodologia de telefone e web.
Recebemos 250 respostas dos principais tomadores de decisões de empresas líderes de alimentos e bebidas da Europa, Estados Unidos, Pacífico Asiático e América Latina.
As empresas se transformaram para se adaptar na pandemia. Agora, à medida que o mundo reabre, elas buscam maximizar o potencial dessas mudanças – 45% disseram que continuar com adaptações, como automação e digitalização, estava entre suas maiores oportunidades.
geopolitical factors at 60% and external regulatory factors at 50%. Followed by lack of board buy-in at 45%
Executivos seniores apontaram a estabilização do negócio (41%), como sua principal prioridade nos próximos dois anos, classificando-a bem acima do crescimento.
As empresas também estão se concentrando na resiliência – 97% têm um processo formal para o planejamento de continuidade dos negócios, 63% dos quais estão vinculados aos KPIs corporativos.
Apesar dos desafios dos últimos dois anos e dos ventos desfavoráveis, 70% das organizações de alimentos e bebidas estão otimistas de que o setor será mais lucrativo nos próximos dois anos.
Os alimentos orgânicos ficaram no topo da nossa lista das maiores oportunidades de negócios nos próximos dois anos, com 48%. Dietas veganas e vegetarianas (30%) são consideradas como menos benéficas globalmente.
Quando perguntamos quais fatores externos representavam o maior risco para o sucesso da indústria de alimentos e bebidas, vimos uma grande divergência entre as regiões, na qual destacamos as profundas influências locais e culturais que impulsionam a indústria de alimentos.
Na América Latina, as empresas estavam mais preocupadas com o custo e a disponibilidade de insumos (50%), refletindo problemas na cadeia de suprimentos e, também, a vulnerabilidade da região à volatilidade dos preços das commodities.