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Relatório da pesquisa

Resultados da Pesquisa Global de Alimentos e Bebidas 2022

Como a indústria de alimentos e bebidas está gerenciando seus riscos e desafios globais

Setembro 28, 2022

A WTW entrevistou 250 executivos de empresas globais líderes em alimentos e bebidas para entender como a indústria está gerenciando os riscos globais e quais oportunidades estão por vir.
Casualty|Credit and Political Risk|Cyber Risk Management|Environmental Risks|Marine|Property Risk and Insurance Solutions
N/A

O mundo está saindo da pandemia e entrando num período de crescimento e recuperação, mas ofuscado pela instabilidade geopolítica.

  • Então, como esses eventos afetam os carrinhos de compras e a mesa dos consumidores?
  • Quais são as maiores oportunidades para a indústria de alimentos e bebidas?
  • E quais riscos e desafios as empresas enfrentarão nos próximos anos?

Para encontrar respostas a essas perguntas, pesquisamos os principais tomadores de decisões de empresas em todo o mundo, desde a produção e processamento de alimentos até bebidas alcóolicas e refrigerantes.

Amostra e metodologia da pesquisa

Nossa pesquisa foi realizada por nosso parceiro de estudo, Coleman Parkes, entre janeiro e fevereiro de 2022, usando a metodologia de telefone e web.

Recebemos 250 respostas dos principais tomadores de decisões de empresas líderes de alimentos e bebidas da Europa, Estados Unidos, Pacífico Asiático e América Latina.

Principais destaques

Meio ambiente e reputação são os maiores fatores de risco

Os líderes de negócios apontaram o meio ambiente como seu maior risco externo (40%). Os recursos naturais e as mudanças climáticas foram classificados como os maiores fatores de risco ambiental em geral.

Marca e reputação, que estão ligadas a fatores ESG (Environmental, Social and Governance), como sustentabilidade e anticorrupção, foram o maior risco interno (46%).

Os principais riscos da indústria podem não estar totalmente cobertos

Mais de dois terços (68%) dos entrevistados disseram que sua empresa não tinha seguro específico para riscos ambientais, embora acreditassem que esses riscos estivessem cobertos por outros seguros.

Esse número foi de 63% para riscos cibernéticos, 54% para reputação e 40% para retirada (recall) de produtos, todos classificados como fatores de risco.

As consequências da pandemia continuam a afetar a indústria

As dificuldades nas cadeias de suprimentos (37%) e problemas para atrair e reter talentos (37%) lideraram a lista de obstáculos para alcançar os objetivos estratégicos.

Espera-se que a escassez contínua de armazenagem, pessoal e contêineres de transporte tenham impacto nos próximos dois anos.

As lições da COVID-19 estão se convertendo em oportunidades

As empresas se transformaram para se adaptar na pandemia. Agora, à medida que o mundo reabre, elas buscam maximizar o potencial dessas mudanças – 45% disseram que continuar com adaptações, como automação e digitalização, estava entre suas maiores oportunidades.

A incerteza geopolítica é uma barreira para gerenciar os riscos

 

Fatores externos além do controle da organização, incluindo fatores geopolíticos (60%) e fatores econômicos externos (60%), são considerados como os maiores desafios para lidar com riscos no médio prazo. A falta de acesso a soluções adequadas de transferência de risco também foi classificada como alta (43%), assim como a falta de adesão do conselho (45%).

Desafios para abordar riscos nos próximos três a cinco anos

This chart demonstrates the challenges for companies to address risks over the next 3 to 5 years. With external economic and - description below

geopolitical factors at 60% and external regulatory factors at 50%. Followed by lack of board buy-in at 45%

Fatores econômicos e geopolíticos externos destacados como os maiores desafios na abordagem de riscos.

As empresas estão priorizando a estabilidade e a resiliência

Executivos seniores apontaram a estabilização do negócio (41%), como sua principal prioridade nos próximos dois anos, classificando-a bem acima do crescimento.

As empresas também estão se concentrando na resiliência – 97% têm um processo formal para o planejamento de continuidade dos negócios, 63% dos quais estão vinculados aos KPIs corporativos.

As empresas estão otimistas em relação ao futuro

Apesar dos desafios dos últimos dois anos e dos ventos desfavoráveis, 70% das organizações de alimentos e bebidas estão otimistas de que o setor será mais lucrativo nos próximos dois anos.

Os productos orgânicos são a principal tendência alimentar

Os alimentos orgânicos ficaram no topo da nossa lista das maiores oportunidades de negócios nos próximos dois anos, com 48%. Dietas veganas e vegetarianas (30%) são consideradas como menos benéficas globalmente.

Perspectiva da América Latina

Quando perguntamos quais fatores externos representavam o maior risco para o sucesso da indústria de alimentos e bebidas, vimos uma grande divergência entre as regiões, na qual destacamos as profundas influências locais e culturais que impulsionam a indústria de alimentos.

Na América Latina, as empresas estavam mais preocupadas com o custo e a disponibilidade de insumos (50%), refletindo problemas na cadeia de suprimentos e, também, a vulnerabilidade da região à volatilidade dos preços das commodities.

Adaptar-se rapidamente para alimentar o mundo

Nos dois últimos anos talvez tenhamos vivenciado o evento mais disruptivo que podemos recordar. E justamente quando tudo parecia estar voltando à normalidade, o conflito na Ucrânia trouxe uma nova instabilidade e fez os preços dispararem, com potencial para mais interrupções na cadeia de suprimentos.

No entanto, a indústria sempre se adapta, e deve se adaptar, para manter as prateleiras abastecidas e os alimentos e bebidas nas mesas ao redor do mundo.

Estamos vendo isso em resposta à pandemia, à medida que as empresas buscam transformar as adaptações realizadas para seguir operando, visando oportunidades para o futuro.

É provável que vejamos mais realocações (nearshoring) da produção, investimento em automação e fortalecimento das cadeias de suprimentos, pois a indústria prioriza a estabilidade e a continuidade a curto e médio prazo.

Para conhecer nosso relatório na íntegra, complete nosso formulário no canto superior direito desta página e faça o download gratuito.

Contatos

Head of Property & Casualty, Brazil

Roman Mesuraca
Head of Broking, Latin America

Juan Francisco Aguirre Leiva
Regional Practice Leader, Casualty, WTW

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