LISBOA, 31 de janeiro de 2023 - As energias renováveis continuarão a ser o ponto central da transição energética global, mas os gestores de risco enfrentarão múltiplos desafios associados à necessidade de uma segurança energética de emissões zero, ao contexto macroeconómico global instável e, ainda, ao aumento da procura por energias renováveis numa era de escassez de oferta.
Estes desafios irão posicionar a gestão do risco e o ESG como questões-chave para a indústria das energias renováveis nos próximos anos, de acordo com o Renewable Energy Market Review 2023, publicado hoje pela WTW (NASDAQ: WTW), uma empresa líder mundial em consultoria, corretagem e soluções.
Este relatório, que tem por subtítulo “Geopolítica, inflação e transição energética - Para onde vão as energias renováveis?”, inclui contributos de quase trinta peritos e especialistas internacionais. Em conjunto, fornecem uma análise abrangente e atualizada de oportunidades, riscos e seguros para o sector global, cobrindo temas que vão dos sistemas solares flutuantes em Singapura até ao armazenamento de baterias na Irlanda. Ao longo de todo o relatório é abordada a necessidade de equilibrar o risco e as oportunidades num ambiente económico, político e social alterado.
Uma das autoras do relatório, Margaret-Ann Splawn, Diretora Executiva da Climate Markets & Investment Association, afirma: "Macro eventos e tendências tais como inflação, aumentos de custos, segurança e cadeias de fornecimento estão a ter impacto na indústria das energias renováveis, tornando o atual ambiente empresarial um desafio para os gestores de risco. Vários passos importantes irão ajudá-los a avaliar as suas próprias vulnerabilidades na transição para as Emissões Zero, e a protegerem-se dos riscos atuais e futuros no campo do ESG e do clima".
Esta responsável deixa alguns conselhos aos gestores de risco, no sentido de:
Por outro lado, Pedro Maia, Responsável da área de Energias Renováveis/Recursos Naturais da WTW em Portugal, fornece uma análise abrangente ao mercado de seguros de energias renováveis, prevendo que os aumentos gerais nos custos dos seguros serão atenuados por um maior foco das seguradoras em tipos específicos de clientes e ativos.
"Os clientes que se enquadram nos níveis mais elevados de apetite de risco de uma seguradora podem esperar aumentos de preços mais reduzidos", afirma Pedro Maia. "Os clientes transitórios podem atingir custos semelhantes se as seguradoras recentes no mercado das renováveis lutarem pela sua quota de mercado, mas as mais cautelosas são suscetíveis de impor aos clientes aumentos mais significativos”.
E prossegue: "trabalhar com um intermediário que compreenda bem o posicionamento específico de cada seguradora face ao risco será crítico para moderar os aumentos dos custos”.
O relatório completo pode ser transferido aqui.