SÃO PAULO, 8 de outubro de 2020.
A COVID-19 acelerou a mudança para novas formas de trabalho, o que levou as empresas a repensarem como, onde e quem trabalha, segundo Ravin Jesuthasan, Diretor da Willis Towers Watson e co-autor do artigo "Capital Humano como um ativo: Uma estrutura contábil para restaurar o valor do talento no novo mundo do trabalho".
O relatório, publicado pela Willis Towers Watson e pelo Fórum Econômico Mundial, fornece às organizações um modelo para reformular a maneira como valorizam e tomam decisões sobre sua força de trabalho em um mundo pós-COVID-19.
“À medida que as empresas buscam realinhar seus modelos de negócios, elas precisam de uma abordagem para valorizar o talento não como uma despesa, mas como um ativo, para que a gestão e a liderança possam assumir a responsabilidade por seus investimentos em pessoas e ofertar melhores resultados”, disse Ravin Jesuthasan.
Na América Latina, houve uma transformação significativa nas relações de trabalho. As organizações têm revisto seus processos e estruturas para desenvolver uma nova experiência para o colaborador, considerando o novo contexto e as necessidades dos diferentes públicos.
O relatório descreve uma estrutura de contabilidade humana que pode ajudar as empresas a medir e quantificar a contribuição de seu pessoal da mesma forma que mede o retorno financeiro e o capital intelectual. Estima-se agora que os ativos intangíveis de uma empresa, incluindo o capital humano, representem em média 52% do seu valor de mercado.
Além de fornecer uma atualização sobre como as empresas estão incorporando métricas de capital humano às financeiras e operacionais, o documento também considera como alguns dos impactos da crise da COVID-19 nos mercados de trabalho poderiam ter sido mitigados se as empresas tivessem valorizado melhor seu capital humano.
A estrutura descreve sete princípios orientadores para mudar a maneira como as organizações avaliam as pessoas. Isso inclui a mudança de desempenho para o propósito; das políticas corporativas à responsabilidade social; de entidades independentes a ecossistemas; e de funcionários e cargos para pessoas, trabalho e habilidades. O documento inclui exemplos de empresas que colocaram esses princípios em prática desde o aprimoramento das habilidades de sua força de trabalho até o compartilhamento de profissionais para evitar demissões.
"Conforme as organizações entram em um novo normal, após o choque da COVID-19, elas devem colocar o talento no centro dos negócios", disse Saadia Zahidi, diretora geral do Fórum Econômico Mundial. "Ao reavaliar e investir fundamentalmente em sua força de trabalho, as empresas serão mais capazes de fazer o que é certo para seus negócios, funcionários e sociedades."
O relatório técnico completo está disponível para download neste link.
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