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Artigos

Vencendo com a mudança: nossa perspectiva

Por Carl Hess | Fevereiro 16, 2022

Concentrar-se em três imperativos – conectar riscos atuais e futuros, atuar em ESG e sustentabilidade e construir resiliência organizacional – permitirá que seus negócios prosperem.
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Desde o surgimento do comércio, a adaptação em um ambiente incerto e variado tem sido fundamental para o sucesso dos negócios. Os desafios de hoje são alimentados pela frequência e complexidade das ameaças que perpassam todas as categorias de risco, incluindo geopolítica, volatilidade econômica, saúde da população, mudanças climáticas, cadeia de suprimentos, talento e tecnologia. A hora de agir, engajando pessoas e estabelecendo propósitos para combater essas ameaças e criar oportunidades, é agora.

Vemos três imperativos críticos para prosperar no cenário em mudança:

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    Conecte os riscos atuais e futuros

    O ambiente contemporâneo ilustra o impacto de vários riscos de baixa frequência e alto impacto que surgem quase simultaneamente: uma pandemia global, crises financeiras, uma série de eventos climáticos conhecidos como “eventos de cem anos”, ruptura social e escassez significativa de mão de obra. Embora a frequência e a ocorrência desses eventos possam parecer improváveis, a análise preditiva da WTW em 10 categorias de risco calcula uma probabilidade de 63% de um ou mais “eventos de cem anos” em qualquer década e uma chance de 26% de que vários desses eventos ocorram na mesma década. A probabilidade é ainda maior quando os eventos são interdependentes.

    A melhor maneira de se preparar para esses e outros riscos, como guerra, terrorismo ou ameaças cibernéticas, é enxergar os riscos por meio de uma lente comum que esteja nivelada com a empresa. Ao considerar um portifólio de riscos de forma unificada, as organizações podem alcançar melhores resultados do que gerenciando-os de forma independente. Dados, análises e modelos estatísticos que abordam vulnerabilidades conectadas levam a uma melhor previsão e entendimento, além de evitar uma potencial queda em espiral do desempenho criada por vários fatores.

    Por exemplo, o risco de investimento tornou-se mais sistêmico, difícil de diversificar ou proteger e altamente incerto. A criação de valor a longo prazo e a tomada de decisão eficaz não podem depender da análise básica dos padrões históricos de retorno e exigem a compreensão de como os novos riscos da ecologia, tecnologia e mudanças demográficas podem desencadear mudanças no valor.

    Conectar riscos para gerar resultados superiores significa identificar e antecipar ameaças constantemente, preparar-se para o inesperado e estar pronto para agir de forma decisiva quando necessário. Aqui estão três exemplos onde enxergamos oportunidades significativas:

    • Mitigação de riscos que não são bem cobertos (ou bem conhecidos): muitos riscos graves são subsegurados e não são bem compreendidos, incluindo riscos geopolíticos, cibernéticos, de cadeia de suprimentos e de reputação. Sem mitigação, eles deixam as organizações expostas a danos potencialmente irreversíveis de ativos e sistemas cruciais. Uma melhor compreensão desses riscos e formas de gerenciá-los permitirá que as organizações gerem retornos sustentáveis no longo prazo.
    • Combinando risco e capital: gerenciar portifólios de risco complexos requer investimentos e fontes de capital que forneçam fundos alinhados com as obrigações de uma organização. As empresas podem mitigar os riscos sistêmicos do portifólio adotando soluções alternativas que diversificam o capital entre várias fontes e categorias de risco.
    • Lidando com o risco de trabalho: à medida que as práticas de trabalho se transformam em todo o mundo, os riscos associados também se modificam. Por exemplo, o trabalho remoto pode aumentar as violações cibernéticas, problemas de desempenho e riscos de retenção de funcionários. Não importa como as organizações adotem novas formas de trabalho, é fundamental gerenciar os riscos associados ao desempenho e às preferências dos profissionais, aumentos de custos e escassez de habilidades de uma maneira que se conecte a outras categorias de risco.
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    Atuar em ESG e sustentabilidade

    Conforme os investidores colocam maior foco no valor intrínseco e na saúde econômica de longo prazo para os stakeholders, suas expectativas em relação aos compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG) e sustentabilidade aumentam. Para serem eficazes, as metas ESG devem estar diretamente vinculadas ao gerenciamento de riscos de longo prazo:

    • Ambiental: muitas organizações deram os primeiros passos para entender e quantificar seu impacto ambiental. Poucas refletiram os aspectos multidimensionais e multitemporais dos riscos climáticos em suas estratégias. Os exemplos incluem riscos físicos e de responsabilidade para pessoas e propriedades decorrentes de eventos climáticos extremos, bem como riscos de transição decorrentes do impacto da mudança de estratégias e operações durante a migração para uma economia de baixo carbono. É vital que os líderes entendam o impacto desses riscos crescentes para pessoas, produção, distribuição, financiamento, alocação de capital e valor geral da empresa, e possa mitigá-los.
    • Social: existe um valor significativo na criação de um ambiente onde todos os colaboradores possam prosperar. Além disso, as pessoas são facilitadores críticos dos esforços de sustentabilidade e gerenciamento de riscos. O sucesso requer a criação de culturas e programas para funcionários que se alinhem com o propósito organizacional, apoiem o desenvolvimento de habilidades e impulsionem o bem-estar. Também significa garantir que as políticas de diversidade, equidade e inclusão (I&D) resultem em ampla representação de grupos sub-representados em funções-chave e níveis de gestão, e que as decisões de alocação de capital promovam oportunidades equitativas de longo prazo para todas as partes interessadas.
    • Governança: o papel da governança se expandiu para além de evitar falhas, fraudes ou escândalos. Os principais componentes de governança incluem estruturas e processos de decisão apropriados para conselhos e alta administração, bem como medições, análises e protocolos de nível empresarial que impulsionam a avaliação de riscos e ameaças, conformidade regulatória, responsabilidade e desempenho sustentável.
  3. 03

    Crie resiliência organizacional

    A resiliência organizacional é a capacidade de se recuperar de eventos adversos, idealmente alcançada pela compreensão de suas lições, para emergir mais bem posicionado contra ocorrências semelhantes. Construir resiliência requer uma ampla gama de recursos que são melhor abordados em três frentes:

    • Financeiro: gerar mais opções nas decisões de alocação de capital melhora a diversidade e as fontes de retorno sob condições incertas. Experimentar e aprender rapidamente com várias oportunidades de mitigação de risco e investimento ajuda as empresas a se tornarem mais adaptáveis a eventos imprevisíveis e a obter retornos mais sustentáveis.
    • Operacional: o desenvolvimento de novas maneiras de atender clientes e proteger os funcionários leva a um melhor gerenciamento de risco e a resultados de negócios mais favoráveis. Fazer isso requer planejamento de resposta a emergências, gerenciamento de crises, flexibilidade da força de trabalho e tecnologias que garantam que os negócios possam ser realizados independentemente das circunstâncias.
    • Humano: atender às necessidades individuais de bem-estar físico, emocional, financeiro e social dos empregados e criar um senso de propósito comum em toda a empresa permite que funcionários e empresas prosperem sob as condições mais difíceis.

Olhando para frente

Embora os eventos recentes tenham nos desafiado, as ações de liderança demonstram que é possível, nos negócios hoje, gerenciar com sucesso mesmo em tempo de incerteza. Eles também mostram o que é mais importante, pessoas e propósito. Concentrando-se nos três imperativos que descrevemos, as organizações podem ser mais fortes e mais bem preparadas para o futuro.

Autor

CEO, WTW
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