Sobre a pesquisa:
Os resultados da pesquisa são baseados nas respostas de 196 empresas, representando 724 mil funcionários no Brasil. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de maio e 10 de junho de 2020.
Perfil das empresas respondentes:
- 59% com fins lucrativos, privada
- 37% com fins lucrativos, capital aberto
- 4% sem fins lucrativos, estatal
Indústria
Visão geral
Para acompanhar as mudanças e as ações tomadas ajudando, assim, os empregadores a navegarem neste momento incerto, a Willis Towers Watson realizou mundialmente a pesquisa “COVID-19: Impactos nos negócios e nos benefícios”.
As empresas no Brasil têm implementado diversas ações em resposta aos desafios impostos pela pandemia da COVID-19, principalmente para garantir a saúde, a segurança e o bem-estar de sua força de trabalho enquanto tentam manter a operação. Muitas, agora, também estão olhando adiante e buscando caminhos para restaurar a estabilidade depois do relaxamento das medidas de isolamento social.
Resumo dos destaques
As empresas estão aprimorando os cuidados de saúde e os programas de bem-estar para apoiar seus profissionais.
Os impactos no negócio
- Aproximadamente 60% das organizações esperam um impacto que varia de moderado a grande nos resultados financeiros durante os próximos seis meses
- 19% acreditam que não haverá impacto na produtividade dos empregados nos próximos seis meses
- 55% das organizações congelaram as contratações e 20% reduziram o quadro de empregados
- Políticas obrigatórias de “home office” estão sendo amplamente utilizadas por 71% dos respondentes, mas poucas empresas oferecem subsídios especiais neste período de quarentena
Restauração da estabilidade
- 30% das empresas já desenvolveram estratégias para o retorno ao trabalho e outras 66% têm ações planejadas ou sendo consideradas
- 44% realizarão testes de temperatura em empregados e visitantes na entrada das instalações, como parte dos novos protocolos de segurança
- A maioria das empresas (74%) planeja adotar uma abordagem em fases e trazer de volta ao trabalho, primeiramente, os empregados de baixo risco ou essenciais
Prioridades dos programas de benefícios
- 61% das empresas já fizeram ou planejam fazer alterações em seus programas de benefícios como resultado da COVID-19
- As principais prioridades para os próximos seis meses são:
- Melhorar os serviços de saúde mental e gerenciamento de estresse/resiliência (58%)
- Comunicar sobre programas de benefícios e bem-estar que podem ser importantes para os empregados neste momento (54%)
- Garantir a continuidade dos programas de benefícios, como a gestão de fornecedores, por exemplo (39%)
Benefícios relacionados ao bem-estar
Novas soluções virtuais que apoiam o “home office” são uma prioridade para os empregadores: 67% já as oferecem e outros 21% estão planejando ou considerando fazer o mesmo.
- 40% já tomaram ações para assegurar o acesso aos cuidados necessários e apoio para empregados com doenças crônicas, bem como melhorar o acesso ao Programa de Assistência aos Empregados (PAE)
Para ajudar os empregados a lidar com a ansiedade e solidão:
- 78% das empresas aumentaram o acesso a videoconferências para possibilitar reuniões virtuais com o objetivo de manter os empregados conectados ao trabalho
- 52% estão promovendo oportunidades para que os empregados interajam por meio de ações não voltadas ao trabalho, como coffee breaks virtuais, por exemplo
- A maioria das empresas está preocupada com a qualidade dos seus programas de bem-estar:
- 91% pretendem melhorar os atuais programas
- 89% esperam promover/comunicar os programas atuais
- 78% planejam adicionar novos programas alinhados às necessidades futuras
Benefício Saúde
- As empresas esperam aumento nos custos de saúde, licença médica, invalidez e seguro de vida em grupo durante o próximo ano em decorrência da COVID-19
- Mais de 50% estão adicionando/expandindo o acesso a serviços de saúde mental online e à telemedicina
- Cerca de 3 em cada 5 empregadores planejam revisar sua estratégia de saúde para 2021. Adiar a implementação de mudanças nos benefícios ou de novos programas de saúde e bem-estar está entre as principais prioridades
Benefício de Aposentadoria
- 9% dos empregadores suspenderam ou reduziram as contribuições aos planos de aposentadoria complementar
- Mais da metade das empresas está avaliando ou considerando avaliar a capacidade de os provedores/gestores manterem os serviços ao longo deste período
- 15% estão promovendo orientação financeira independente para os empregados próximos da aposentadoria; outros 24% estão planejando ou considerando o mesmo
Licença remunerada
- 45% das organizações estão exigindo que os empregados tirem licença ou férias
- Apenas 12% modificaram ou revisaram o desenho do plano e as práticas para reduzir custos
- 9% estão concedendo licença de quarentena além da exigência legal e apenas 4% estão concedendo licença especial para cuidar de crianças
- A maioria daqueles que concedem licença de quarentena ou licença destinada ao cuidado de crianças planeja cobrir 100% do salário
Para obter mais informações sobre a pesquisa no Brasil, entre em contato com seu consultor na Willis Towers Watson.
Faça o download do relatório em pdf da pesquisa.
Título | Tipo de arquivo | Tamanho do arquivo |
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Pesquisa COVID-19: Impactos nos negócios e nos benefícios | .4 MB |